Quem
fizer apologia à maconha em Marcha em Cuiabá será preso, diz MP
Nesta
semana, STF liberou protestos a favor da legalização da droga. Procuradores
avaliam que decisão do STF como "preocupante".
Ericksen Vital Cuiabá
Um dia antes da realização da Marcha da Liberdade em Cuiabá, o procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Marcelo Ferra de Carvalho, afirmou que os manifestantes que fizerem apologia ao uso da maconha serão presos em flagrante. A organização do evento espera reunir na tarde de sábado (18) cerca de mil pessoas para se manifestar sobre inúmeros temas, inclusive a legalização do uso da droga.
O procurador-geral explicou que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) liberou apenas os protestos a favor da legalização da droga em todo o Brasil, porém não a apologia ao crime. “A decisão não possibilita qualquer expressão que sirva de incentivo ao uso da maconha. Se alguém falar que fumar maconha é legal ou maconha faz bem, ele estará incidindo em crime e será preso em flagrante”, declarou o procurador-geral.
Quando era promotor, Marcel Ferra foi o autor de uma ação que suspendeu a Marcha da Maconha em Cuiabá. Ele argumentou que a Marcha poderia estimular o uso. Na capital, nunca a Justiça liberou a realização da Marcha. “A decisão do Supremo é preocupante, porque é muito difícil fazer a fiscalização [durante a Marcha]. Mas não podemos falar que a decisão do STF é equivocada”, comentou o procurador-geral.
Opinião semelhante tem o procurador Paulo Prado, que coordena o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Paulo Prado também considerou que a decisão é preocupante e que as pessoas devem ter claro que a estimulação ao uso da droga é crime. “Falar que tem que liberar a maconha, que tem liberar geral, é crime”, concluiu Paulo Prado. Os dois procuradores também ressaltam que também serão presos os manifestantes que estiverem fazendo uso do entorpente.
muito bom
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